terça-feira, 7 de junho de 2011

SÃO JOÃOM EM SERGIPE E SUA HISTÓRIA

Quadrilha Junina, Patrimônio Cultural Imaterial

Sabe-se que Patrimônio Cultural é todo tipo de manifestação que representa um povo, de uma comunidade, que são reconhecidas através da sua referência cultural e histórica.

MARCOS PAULO CARVALHO LIMA

Sabe-se que Patrimônio Cultural é todo tipo de manifestação que representa um povo, de uma comunidade, que são reconhecidas através da sua referência cultural e histórica. Chamadas de festa caipira ou de quadrilha matuta, as quadrilhas juninas também estão inseridas no contexto que nos traz a concepção de Patrimônio Imaterial. Entendemos que a quadrilha junina tem esse referencial de expressivo valor para os brasileiros, principalmente aos nordestinos. Em Sergipe a maioria delas foram fundadas há cerca de quarenta anos, sendo a Século XX uma das mais antigas, fundada em 1964, e outras com destaque não só na região, mas também em nível nacional como é o caso da Unidos Em Asa Branca, oriunda do Conjunto Leite Neto, em Aracaju/Se.

Teve vários nomes de 1980 até o seu registro em cartório em 09 de maio de 1986, sendo José Elói Filho, junto com outros amigos, responsável pela fundação do grupo. Desde sua fundação tem participado de todos os concursos de Quadrilhas Juninas realizados na Capital, sido campeã por várias vezes, ou sendo classificadas entre as 04 primeiras. Já se apresentou no programa da Hebe Camargo no SBT e já fez apresentações em vários estados como Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, São Paulo, Brasília etc. Entretanto, podendo um grupo ser

reconhecido como Patrimônio Imaterial, por sua representatividade cultural e referência histórica.

Pesquisas revelam que desde o século XIX, a quadrilha já era dançada no Brasil. Não há uma grande preocupação sobre a preservação no que se refere a conservação dessa cultura tradicional (quadrilhas juninas) como um todo, porque é uma tradição fortíssima, pouco provável seu fim, e sim o distanciamento cada vez mais de sua originalidade, lembrando que a sociedade está em constante mudança. Já foi feito um trabalho de pesquisa com as quadrilhas em nosso Estado, para a sistematização de ação para apoio às quadrilhas, feita através de ficha de inscrição e visita de fiscalização aos locais dos ensaios. (Dados obtidos por intermédio da publicação São João é Coisa Nossa, Série Memória – Vol II – Aracaju/SE, 1990).

Hoje existem quadrilhas estilizadas que se apresentam como uma nova forma de expressão junina. São grupos de danças que se organizam com formato diferente de quadrilha tradicional e, com coreografia própria. Os passos ensaiados e marcados previamente com um corpo de balé, executam números criados exclusivamente para determinadas músicas. Também apresentam diversos personagens, conhecidos popularmente: o cangaceiro Lampião, Maria Bonita, o cigano, a espanhola, etc. (São João em Sergipe. Aracaju, 1990). Em algumas cidades de Sergipe são realizados grandes campeonatos de quadrilhas, com prêmios e regulamentos rígidos que visam manter a tradição. (São João em Sergipe. Aracaju, 1990).

São João, Bairro Santo Antônio, em Aracaju/SE, relatado pela professora antropóloga Eufrásia Cristina da Universidade Federal de Sergipe, durante a sua palestra na I Semana de Educação Patrimonial organizado pelos alunos e professores do Curso de História. A professora Eufrásia cita também sobre a perda das coreografias tradicionais, por conta das mudanças que ocorre na sociedade, novos repertórios sobre o homem urbano com novas representações durante as apresentações, perdendo um pouco da essência tradicionalíssima do caipira com os dentes pintados de preto como estivessem podres, etc. Comenta também pela necessidade de algumas quadrilhas sergipanas necessitarem de apoio para a sua continuidade. É uma das preocupações, se perderem por falta de incentivo, como subsídios para a manutenção da mesma.

Para tanto, enfatizo a importância de se valorizar essa cultura através de reconhecimento pelo poder público. Para a Cidade de Aracaju no que se refere ao patrimônio cultural imaterial como formas de expressão, vejo que as quadrilhas juninas é um referencial forte, por isso, servindo de representação como cultura identitária. Então, é uma grande razão para uma pesquisa através de inventario para as quadrilhas, que servirá como mapeamento, diagnóstico e posteriormente se fazer um estudo apontando um ou mais grupos para um reconhecimento da sociedade e oficialmente pela Prefeitura de Aracaju, dentro dos procedimentos técnicos para que se obtenha o título de Patrimônio Cultural Imaterial. Daí surge à necessidade de um diálogo com a sociedade, para que possa esclarecer o que leva uma cultura a ser contemplada e qual a razão para que uma ou outra receba esse tipo de homenagem.

ssim, perpetuando cada vez mais, colaborando para a manutenção da cultura popular tradicional da sociedade aracajuana e contribuindo para a memória do Estado de Sergipe.

MARCOS PAULO CARVALHO LIMA,

Graduando em História pela UFS e Assessor Técnico da Coordenação de Preservação da Subsecretaria de Estado do Patrimônio Histórico e Cultural

Fotos Edson Araujo

segunda-feira, 6 de junho de 2011

SINDICATO DOS ARTISTASE TÉCNICOS EM ESPETÁCULO DE DIRVERÇÃO

O Secretario Luiz Alberto é grandes nomes do mundo artistico Sergipano, foram homenageados dia 4 sexta-feira, na Câmera de Vereadores de Aracaju, o Troféu Sated Maior, uma homenagem do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de Sergipe a personalidades, artistas, instituições, afiliados e colaboradores que contribuíram para a cultura sergipana. O evento também faz parte da programação comemorativa dos 18 anos de atuação do Sated no Estado.

Fotos Edson Araujo edson.araujo55@hotmail.com Fone- 8161 08 92

quinta-feira, 2 de junho de 2011

BERNIVALDO CARNEIRO

BERNIVALDO CARNEIRO, Lançará seu livro intitulado “DEVANEIOS DELÍRIOS & DESAMORES, às 19.30h no Centro Cultural OBOÉ: Rua Maria Tomásia, 531 – Aldeota,em Fortaleza/Ce., e dpascoal@b​rabec.com.b​r

O TABARÉU DO SITIO SARACURA, lançará o seu “OS MENINOS QUE NÃO QUERIAM SER PADRES”

ANTÔNIO FRANCISCO DE JESUS, no SESC Centro situado na rua Dom José Thomaz, em frente ao Colégio Arquidiocesano, em Aracaju Sergipe. aqui em Aracaju/Se.
Eu convido a todos, daqui de Sergipe
A obra de Saracura é de se fruir, de se degustar, sôfrega, com o sabor telúrico, bucólico, luxuriante, mágico, de um ambiente e de um ciclo histórico que prende gostosamente o mais desanimador leitor curioso. O autor é um romancista que não se atem em elementos ficcionais, e pauta a sua narração no ocorrido, no real, e pincelado de romantismo, de alguma jocosidade, lirismo, e as saracuras que incidem nas cercanias da propriedade são símbolos e personagens de um ecossistema e de um encantamento alentador da Mãe Terra, e da Mãe-Natureza. E o livro de Antonio Francisco me faz lembrar o trabalho literário escrito por um militar aposentado, do Rio de Janeiro, se não me falha a memória, intitulado "Meu Sítio, Meu Paraíso". Ambos são deleitantes. Só que Saracura avulta no seu texto como um exímio folclorista, sem perder a verve do original e de dono de estilo próprio de linguagem que ele o é, sem favor...
Volto a bater na tecla de que trata-se de um talentoso escriba, sem entretanto arvorar-se em veleidades literárias ou intelectuais. E, confesso, goste quem gostar, do ano de 2010 que se findou talvez seja o mais apetecível e atrativo lançamento sobre o qual podemos nos debruçar, é lúdico, relaxante mental, prazeroso, e não dá sonolência e chatice...
Memória de infância, reminiscências familiares no ermo ou no aconchego da faina bucólica, depois desencontros, adversidades no dia a dia, riscos e subtrações provocados pelos gatunos da gente mansa do campo, e por que não admitir que Saracura cantou sua pequenina Odisseia sertaneja (e cada um vive a sua odisseia íntima, ou particular) e vivos estivessem dentre tantos outros escritores e de nomeadas, ou célebres, essa leitura itabaianense poderia ser apreciada por um Euclides da Cunha epopeico, um Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, um Monteiro Lobato, com seu "Sítio do Pica Pau Amarelo", José Lins do Rêgo, se considerarmos a premissa de que cenas de quadros brejeiros, da mata, do existir em simbiose com a natureza florestal, arbórea, das plantações e pequenos cursos d'água também desfilaram na memória infanto-juvenil desse ícone do Regionalismo Brasileiro e do Nacionalismo Literário e Romântico...
O apêndice em versos sufraga e enaltece o pitoresco e o saudoso, como se todo contexto linear, o bojo descritivo, pudessem anuir ao convite para que os leitores se transportassem para épocas e situações, vertendo lágrimas de tristeza pelas portas cerradas de um passado que aliás pode caber no pretérito de cada um que conhecer o clima da vida rural, a paz contemplativa, a presença da roça, do pote, do candeeiro, da rede, inclusive a de pescar, ou de baloiçar, o cacarejar das "penosas", o canto dos grilos, e de tantos pequenos ou médios animais que anunciam ao homem, que na maioria das vezes vale mais ser tabaréu que um civilizado por "jogo-de-cintura" , e provado está que a rotina de mesmices de uma fazenda, de um sítio, uma chácara, uma granja, via-de-regra vale mais para o ciclo vital com afeto e graça, que o artificialismo citadino e as barreiras das construções engaioladoras, representando sonhos de venturoso contentamento no perfil urbano...
(Publicada no jornal "O Povão", edição de 27/01/2011 a 15/02/2011) (Publicada também no Jornal da Cidade, de Aracaju, dia 11/02/2011) . dpascoal@b​rabec.com.b​r

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