segunda-feira, 17 de setembro de 2012

VINIL 4º ENCONTRO EM ARACAJU-SE

Local - rua expedicionario Pedro Hilário
Bairo Santo antõnio, proximo a tv Sergipe 
fone(79) 98302448/9955 59111
E-mail viera.edison@ig.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2012

XOCÓS - CASAMENTO NA ALDEIA


 Minto bonita  a cerimônia de  casamento do
do jovem cacique Lucimário Apolônio com a índia  Daniele.ambos da aldeia dos Xocós.

O evento teve a participação das aldeias ribeirinhos e quilombos de todo a redondeza, que chegarão de, embarcações , motos, cavalos bicicletas carros etc. 
Prestigiarão o evento, autoridades do estado, entre elas o Secretário Luiz alberto da SUBPAC, Deputado João Daniel,o Prefeito de Brejo Grande, Frei Enoque,amigos e parentes residente em Aracaju e Alagoas.


O dia nove de setembro para muitos apenas um domingo como outro
qualquer. Porém em um lugar a aproximadamente 200 quilômetros de
Aracaju mais precisamente na Ilha de São Pedro, a Comunidade Indígena
Xokó, tinham dois grandes motivos para comemorar: o primeiro é que
esta data representa a Chegada a Ilha de São Pedro, momento indelével
para História de Sergipe. Outro grande momento comemorativo do
domingo, foi o casamento do jovem Cacique Bá e a jovem Daniele Xokó.

Iniciando as comemorações, as quatro da manha do sábado para o domingo
fomos surpreendidos pelo barulho dos fogos,era o anuncio de que aquele
dia não era um dia qualquer, os Xokó, acompanhado de visitantes,
passam por todas as casas da aldeia em rápida caminhada com seus
cantos e danças.

Por volta das 10:00 da manhã do domingo um Grupo Xokó que foram para
mata praticar seus rituais retornam a aldeia esperados por centenas de
pessoas que estavam anciosos para vê-los com suas vestimentas, danças
e cantos em direção ao pátio principal da aldeia, onde acontece a
grande roda composta pelo Povo Xokó, em seu ritual sagrado (dança
Toré). Posteriormente as índias Xokó, trazem a noiva Dainiele, em um
lindo encontro com seu noivo Lucimário Apolônio (Cacique Bá), para
celebração do casamento indigena realizado pelo Pajé Raimundo. Em
seguida os noivos são levados para a Igreja São Pedro, onde é
realizada a missa e o casamento católico.

Att:
Marcos Paulo C Lima
Carlos Sena










ORAÇÃO DO ÍNDIO
Íris Matilde Boff Serbena
(Fonte: blog Sala de Aula )

Ó GRANDE ESPÍRITO, Pai e mãe da cadeia da Vida

A modernidade transformou as ondas do ar numa grande comunicação planetária e já não escutamos o silêncio da tua voz.

As nuvens do progresso técnico e científico ofuscaram tua luz e não conseguimos te ver.

Tua solene veste verde de florestas, campos e pradarias te deixou semi-nu, exposto à exploração pela inteligência do Branco e nos sentimos expulsos, rasgados, divididos e ultrajados. Assim não reconhecemos tua soberana Beleza.

Os modernos meios de produção embaçaram de poluição o espelho dos teus lagos e nós não Te conhecemos. A dança dos rios foi profanada por dejetos e venenos. Silenciaram em represas o canto das Tuas cascatas e, já não ouves nossos lamentos de socorro, tortura e saudade. Enfraqueceu e desafinou o canto e a dança de nossos rituais.

Em nome do progresso ou para saciar a selvageria do homem "civilizado", muitas das espécies raras de nossos irmãos ancestrais, os animais foram sacrificados e dormem fossilizados no Teu Ventre. Os que sobrevivem estão enjaulados, domesticados, comercializados ou expostos à apreciação para curiosidade pública. Perdemos assim a nossa origem.

O que resta de nossa gente, nossas aldeias, ritos e costumes, serve apenas para evocar ao "civilizado" a Natureza Divina que nos deste, o Origem esquecida, a Sabedoria perdida. Ajuda-nos a reatar o fio arrebentado na trama da vida que nos levam a Ti.

Como uma árvore arrancada de sua raiz, vivemos órfãos de Ti. Estamos nas ruas quase como amostra grátis, nas prateleiras como oferta, nossa história e cultura nos livros e museus para estudo, pesquisa ou simples curiosidade: nas leis como um disfarce de proteção.

Benditos irmãos "civilizados" que compartilham conosco o exílio na nossa própria terra.

Espírito de Luz, Sabedoria, Criação, nosso canto é o choro, nossa voz é o silêncio, nossa dança é a fuga, nossa esperança é retornar ao Coração Vivo e aconchegante da Grande Mãe " a terra dos sem males" e sermos todos embalados e amados como filhos do mesmo Pai e da mesma Mãe.
Postado por Angela Ursa às 2:53 AM 3 comentários:
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sábado, 17 de abril de 2010

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