domingo, 19 de dezembro de 2010

PAPAE NOEL A GRÁDAVEL ROTINA

Era uma vez 
vivenciada pelo apresentadore produtor  de tv Valadâo

Todos nós, quando crianças, ouvíamos histórias sobre o Papai Noel.Em nossa imaginação, ele se apresentava como um velho gordo, de barba branca que morava no Pólo Norte, usava um trenó puxado por renas voadoras e visitava todas as casas do mundo em uma única noite.

Histórias bonitas, emocionantes, fruto de uma imaginação fértil. Infelizmente, um dia, mais cedo ou mais tarde, descobríamos que não se passava de uma fantasia. Essa lenda passou a se tornar realidade, em 1999, quando começamos o trabalho do Papai Noel do Brasil. Com a proposta de um Papai Noel real, que visita as cidades voando de helicóptero, que responde cartas e busca parcerias para realizar sonhos, transformamos cada uma de suas chegadas em um evento que leva a milhares de pessoas o verdadeiro espírito de Natal.
2010 - Papai Noel do Brasil - Todos os direitos reservados
Desenvolvimento Felipe Duardo


























































quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

FORMATURA DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Anísio Teixeira

Formandos 2010

Comissão de Formatura
Crislaine Araujo - Gleice Kely - Jose Uelison - Maxsuel Oliveira - Vanessa de Jesus
Coordenação: Ednalva Santos Silva - Maria Bernadete C. Santos 
Turma Prof. Claudete Martins
Paraninfo: Prof. Adelmo Menezes
Patrono: Prof. Antonio Cleverton R. Costa

  
 
Patrono: Prof. Antonio Cleverton
 


No último dia 10 de dezembro de 2010 aconteceu a formatura dos 9ºs anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anísio Teixeira. O evento teve início às 18 horas com uma Missa em Ação de Graças. Nessemomento os alunos agradeceram a Deus por completarem essa etapa da sua vida escolar. Logo após, em dois ônibus fretados, pais e alunos se encaminharam ao Clube  Cotinguiba, onde
Paranifo Professor Adelmo Meneses
 solenidades continuaram. Depois da entrada dos alunos com seus/suas respectivos/as padrinhos/madrinhas, a mesa solene foi composta e os discursos foram iniciados. Primeiro falou o Paraninfo da Turma, Professor Cleverton (Matemática). Em sua fala o professor afirmou sobre a importância da educação na vida dos jovens. Disse ele que sem a educação tudo se torna mais difícil. Logo após, foi a vez da Paraninfa, a Professora Claudete Martins (Ciências). Esta se dirigiu aos pais para salientar que “não devemos querer que nossos filhos sejam a nossa cópia [...] devemos ensinar-lhes os caminhos, as dificuldades e, principalmente, mostrar-lhes que podem conseguir. Tudo isso com muito amor”. O próximo a falar foi o Paraninfo, Professor Adelmo Menezes (Diretor de Recursos Humanos-SEMED). O professor comentou sobre o significado de “colar grau”. Para ele, não é no final do ensino médio ou da faculdade que se cola grau, e sim, toda vez que você muda de grau. Terminar o ensino fundamental significa subir mais um degrau na escalada educativa. Agradeceu o convite e parabenizou a Coordenação, equipe de professores e funcionários, assim como, aos alunos pela grandiosa festa. A Coordenadora Geral, Professora Ednalva, agradeceu a presença dos pais e a determinação dos alunos, que trabalharam o ano inteiro para conseguir realizar a festa de formatura. Agradeceu também aos professores e aos funcionários pela colaboração sem a qual não alcançariam o sucesso. A Oradora da Turma, a aluna Vanessa, agradeceu a Deus pela vida e pela oportunidade de poder receber uma educação de qualidade nessa escola. Ela mesma proferiu o juramento e, por último, o aluno Maxsuel fez uma linda homenagem à Coordenadora Ednalva. A mesa foi desfeita, os “comes e bebes” foram servidos e o DJ iniciou a parte dançante da festa. Ao ser questionada como conseguiu preparar essa festa tão bem organizada, a Professora Ednalva respondeu: “Não sei como! Só sei que conseguimos!”. Parabéns a todos que fazem parte dessa escola municipal pelo empenho e pelo êxito conquistado.
                                                                          Paraninfa: Claudete Martins







Fotos Edson Araujo e Jacrson Rabelo
e-mail edson.araujo55@hotmail.com
                                                                  9996 6132 / 810 48784

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SETRANSP PRÊMIO DE JORNALISMO II


























,Edson Araujo, Sandra Calvacante Diretora comercial da Gazeta New, Lauro Rocha suplente Senador,Renata Ouro Jornalista

Prêmio Setransp de Jornalismo: veja os vencedores           
II Prêmio Setransp de Jornalismo consolida trabalho de profissionais da imprensa sergipana
Flávio Antunes
A noite desta segunda-feira, 6, foi muito especial para os comunicadores de Sergipe. Os contadores de história se tornaram notícia no II Prêmio Setransp de Jornalismo. Com o tema: ‘Mobilidade Urbana: soluções e riscos de não priorizá-la’, foram premiados 13 profissionais distribuídos entre Mídia Eletrônica, Jornal Impresso, Fotojornalismo, Mídia Televisiva e Radiofônica. A solenidade foi realizada no Espaço Sobre as Ondas, na capital. A segunda edição do prêmio fez uma homenagem ao empresário Antônio Monteiro da Silva, precursor da Viação Progresso em Aracaju.
O jornalista Fredson Navarro, do Portal Emsergipe.com, conquistou a terceira colocação ma categoria Mídia Eletrônica, com a reportagem “Portadores de sobrepeso encontram dificuldades no transporte coletivo”, publicada no dia 20 de setembro.
“É o reconhecimento de um trabalho feito com muita dedicação todos os dias. Como comunicadores, temos a missão de levar ao conhecimento público, os fatos que estão acontecendo, além de mostrar as dificuldades das pessoas que necessitam de cuidados especiais. Fiz uma matéria sobre as dificuldades encontradas pelos portadores de sobrepeso e obesidade no trânsito e ainda fui surpreendido com a premiação. Estou muito feliz com este II Prêmio Setransp que se consolida e nos valoriza”, vibra o repórter que conquistou a primeira colocação da categoria, em 2009.

Fotos China

Conheça os vencedores do II Prêmio SETRANSP de Jornalismo:

TELEJORNALISMO
Rafael Carvalho – TV Cidade - com a matéria: “Diminuição da mobilidade no trânsito de Aracaju aumenta o stress urbano”.
Rosalvo Nogueira – TV canção Nova - com as matérias “Ciclovia Integração Modal” e “Transporte Coletivo Prioridade”.

RADIOJORNALISMO
Gabriel Damásio – Rádio Liberdade 930 AM - com a matéria: “O custo do transporte” – parte 1- A fuga dos passageiros; parte 2- Como resolver? e parte 3 - O preço que pagamos.
Ceiça Dias – Rádio Cultura -  com a matéria “Mobilidade de bicicleta na capital sergipana e os obstáculos da locomoção”.

JORNALISMO ONLINE

Wellington Barbosa – Cinform online - com a matéria “Transporte público precisa de passagens em Aracaju”.
Suzy Guimarães – Cinform online - com a matéria  “Sem prioridade, transporte coletivo agoniza em meio a trânsito caótico”.
Fredson Navarro – Emsergipe.com - com a matéria “Os desafios do portador de sobrepeso no transporte”.

FOTOJORNALISMO
Jadilson Simões – Jornal da Cidade - com a fotografia ‘E cadê o ônibus?’
José Edson Araujo – Jornal Gazeta New - com a fotografia “Transporte público: nem sempre vilão, nem sempre mocinho”
Marcelle Cristinne – Jornal Cinform – com a fotografia “Mobilidade Urbana de Aracaju exige educação de Pedestre a governante”

JORNAL IMPRESSO

Niúra Belfort – Jornal Cinform - com a matéria “Mobilidade Urbana de Aracaju exige educação de pedestre a governante”.
Najara Lima – Jornal da Cidade - com a matéria “Aracaju ainda não é acessível para todos”.
Célia Menezes  – Jornal da Cidade - com a matéria “203 mil veículos trafegam por mês na capital”.

SETRANSP MOBILIDADE URBANA GERENCIAMENTO PARA O FUTURO

Texto Antonio Corumba
 antonio@corumba.net
Fotos Edson Araujo

Mobilidade urbana
Gerenciamento para o futuro
O inchaço das cidades, a mobilidade do rural para o urbano, as novas comodidades dos grandes centros colocam à tona cada vez mais uma questão prioritária destes aglomerados como também dos novos centros emergentes:
COMO PROVER O DESLOCAMENTO NESTE NOVO MUNDO?
Foi-se a era do simples deslocamento a pé, de carroça ou cavalo.
Passou-se o tempo romântico do bondinho, em que ter carro era privilégio de pouquíssimos, quanto mais de alguma classe média, incipiente à época.
Extinguiu-se a “viagem” para a Atalaia, onde seriam passadas as férias de verão...
- Vou veranear n´Atalaia.
Mas, o progresso chegou. A melhoria dos calçamentos, a expansão das cidades, a substituição gradativa do transporte ferroviário pelo rodoviário, o deslocamento da atividade econômica do setor agrícola/comercial para a mineração/indústria/serviços, trouxeram também suas mazelas. Além disso, Aracaju deixa de ser a capital para se transformar em polo centralizador. Torna-se a Grande Aracaju, expandindo sua área urbana que parava na Atalaia para confluir com os vizinhos Socorro, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros.
Além destes, pode-se colocar como de sua área de influência direta o entorno representado por Itaporanga, Laranjeiras, Riachuelo, Maruim e Santo Amaro.
Nestes tempos, a fluência dos transportes públicos passa a extrapolar os simples limites do urbano e do interurbano, podendo ser chamados de transurbanos.
Nisto percebe-se que conjuntamente com o aumento da quantidade de ônibus a trafegar, aglutina-se cada vez mais a figura do transporte individual, já que o automóvel passa a ser um bem de consumo acessível à classe média, principalmente nos últimos 30 anos, seja pelo aumento dos prazos de pagamento, como pela baixa dos preços via inflação (A inflação era altíssima, e por ser a prestação da compra do carro fixa em até 36 meses, esta tornava-se pagável e suave do meio para o fim pelo aumento nominal dos rendimentos dos compradores) e redução do luxo e potência.
Entretanto não percebeu o administrador público que o modelo de expansão das vias públicas deveria focar o século XXI, e não mais seguir a cartilha do Engenheiro Pirro, que seguia a sua visão militar, ou, mais recentemente, seguir a de José Conrado de Araújo, na década 1960, que já privilegiava a mobilidade urbana.
Atualmente, em contraposição, veja que nos conjuntos Médici e Lourival Batista existem ruas com 3 metros de largura e passeios 50 centímetros obrigando os veículos a estacionarem sobre estes.
E aqui começa o gargalo do transporte urbano: A visão empresarial quer ônibus maiores para acomodar mais passageiros, enquanto que a visão do eu sobre o coletivo quer o meu carro, símbolo de status e evolução de classe social.
Surge daí a pergunta: AS VIAS DE TRANSPORTE ESTÃO ADEQUADAS?
Obviamente não! Além do que inexistem transportes alternativos eficazes, salvo os táxis-lotação. Estes, que se tornaram viáveis pelo emprego massivo do gás veicular, concorrem diretamente com os ônibus, e, devido à quantidade, concorrem para o aumento do índice de ocupação das vias urbanas.
Ora, não basta ter mais ônibus, se o tempo de deslocamento fica maior a cada dia que passa pela existência de estacionamentos em ruas e aumento de vias de alta densidade de trânsito. Torna-se irrelevante morar no bairro jardim em Socorro ou mosqueiro em Aracaju, já que o preço da passagem é o mesmo que para quem mora no bairro industrial. O que importa para o usuário é a constância, regularidade do serviço e conforto, aliado à rapidez do deslocamento.
Por outro lado, não se pode falar em transporte intermodal por que Aracaju não possui metrô nem linhas de trem de passageiros, e faz sentido notar que o poder público federal imiscui-se nesta questão somente a partir do atual governo quando da criação do Ministério da Cidade.
Quer este em relação entre a Mobilidade Urbana e as demais Políticas Públicas Urbanas, entre outras medidas, [que seja promovido] “o deslocamento de pessoas e não de veículos, de modo a priorizar no espaço e na gestão da circulação, o transporte coletivo e o pedestre, com ênfase naqueles com restrição de mobilidade, garantindo-lhe segurança, conforto e continuidade, e estimular  a adoção, nos Planos Diretores Urbanos, de princípios de mobilidade que possibilitem uma melhor distribuição das atividades no território e reduzam os deslocamentos motorizados permanentes”.
Outra não é a visão de pesquisadores engajados no tema, pois que no seminário A pós-graduação e o desafio das metrópoles promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, em junho deste ano:
A professora Maria Leonora Maia, da Universidade Federal de Pernambuco, explicou como nos últimos dez anos ocorreu uma “explosão da mobilidade” nas grandes cidades brasileiras: se viaja mais, para cada vez mais longe e de maneira individual. Os poucos investimentos em transportes não-motorizados e públicos podem levar, para a especialista, a uma “imobilidade” das metrópoles.
´Os congestionamentos são cada vez mais frequentes. Promovemos um estilo de vida dependente do automóvel. Em algumas cidades, chega-se a ter dois habitantes por veículo. Um aumento do número de automóveis maior que o próprio aumento da população, explica a professora.
Segundo Maia, a mobilidade se comporta de forma distinta para diferentes classes sociais, quanto mais alta maior o índice do uso do transporte privado. ´A carência de transporte público reforça a exclusão da população pobre e incentiva as viagens de automóveis de quem o possui, trocando viagens curtas a pé e de bicicleta por locomoções de carro´, afirmou.”
Outra não deve ser a perspectiva do gestor público em nossa cidade, preparando as vias para o deslocamento de transportes de massa, seja através de corredores de circulação exclusiva, proibição de estacionamento em vias com super adensamento de carros notadamente no centro da cidade (observe-se que na rua Laranjeiras, entre as ruas Capela e Santo Amaro, surgiu uma parada informal de ônibus, apesar de ser permitido estacionar), implantação a médio prazo de vias intermodais com integração de metrôs de superfície ou trens para transporte entre os núcleos urbanos da Grande Aracaju, ou simplesmente seguir recomendações sobre gerenciamento de transporte público, conforme se depreende abaixo (Texto completo disponível no sítio http://www.cbtu.gov.br/eventos/encontro/encontro10/texto.htm):
O tema proferido no Encontro Marcado nº 10 (GERENCIAMENTO DA MOBILIDADE NO TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS, Ronaldo Balassiano - Programa de Engenharia de Transportes PET/COPPE/UFRJ), discutiu os impactos causados pelo transporte nas cidades e a importância do gerenciamento da mobilidade no transporte urbano de passageiros [em suas CONSIDERAÇÕES GERAIS, explicita]:
O modelo clássico de planejamento de transporte passou a ser ineficiente, pois não havia um planejamento prévio de novas construções e projetos.
As grandes metrópoles estão saturadas, devido ao significativo número de automóveis circulando pelas cidades e essa quantidade tende a crescer. Aderir a uma nova filosofia de mudança de comportamento dos indivíduos e da organização, conscientizando a usufruírem também dos transportes públicos. Logo é imperativo pensar em utilização de formas mais sustentáveis de locomoção, com integração de sistemas, aperfeiçoamento tecnológico dos transportes e outros.
Identifica Balassiano, nós que emperram a mobilidade urbana, em que destacamos:
1 – Melhoria na engenharia de tráfego (que deve estruturada para atender à demanda sem grandes engarrafamentos, beneficiando o trânsito, com corredores exclusivos para ônibus e carros com alta taxa de ocupação);
2 – Melhorias na qualidade do transporte público (com ações integradas intermodais);
3 - Informação ao Usuário (As pessoas não têm informação sobre o transporte, sua disponibilidade, seus horários, itinerário e localização. A falta de comunicação e informação faz com que haja menos interesse da parte dos passageiros em utilizar o transporte). Sobre este item, em Aracaju, explicitamente, verifica-se o uso de numeração, mas que passam desconhecidas até para os profissionais do ramo, chegando ao cúmulo de, nos pontos da Rua da Frente, ter placas com números sem especificar o itinerário;

4 - Segurança do usuário (Para as pessoas optarem por irem a pé até seu destino é necessário que se sintam seguras e amparadas. O mesmo acontece quando elas escolhem utilizar os transportes públicos, pois a maioria prefere ir de carro por se sentirem mais vulneráveis nos transportes públicos, com políticas preventivas de segurança nos transportes);

5 - Integração Modal (É o sinônimo de transporte. É a otimização do tempo, fazendo com que haja menor perda de tempo de viagem)

Em relação ao item 5, é de se convir que foi um retrocesso à época, a não integração entre as barcas Aracaju-Barra-Atalaia Nova, que pode ser reativada, estendendo-se desde o Inácio Barbosa até Socorro, Laranjeiras, Riachuelo, Maroim, etc, com a possível volta dos Tototós pelo seu apelo turístico.

 Em sua conclusão o palestrante afirma: É fundamental que as demais cidades, inclusive regiões metropolitanas, sigam o mesmo modelo, pois todos saem ganhando. O operador de transporte rodoviário, que passa a ter trajetos mais curtos; os sistemas de transporte sobre trilhos, que recebem uma demanda que não conseguiam captar, e o usuário que automaticamente ao comprar um bilhete de integração já ganha um desconto. Esse é o caminho certo para conseguirmos melhorar a circulação dos veículos na cidade.

Depreende-se assim que em nossa cidade, pequena e com bastante obras urbanísticas a serem feitas, depende, só e somente só do poder público o ordenamento espacial em que seja permitido um deslocamento rápido, seguro e confiável, caso contrário, teremos sempre os cidadãos espremidos seja em ônibus, carros, motocicletas, carroças ou bicicletas.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

JORNALISTA PESQUISA

Foto Edson Araujo
edson.araujo55@hotmail.com14 Junho 2010Pesquisa aponta que 46% dos brasileiros leem jornal


Veja texto de Giselle Mourão, do Contas Abertas



Uma pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM) e divulgada nesta semana aponta que 46% dos brasileiros, em um universo de 12 mil entrevistados em todo o país, leem jornal impresso. As revistas são lidas por 35% do público. Dentre os que leem jornais, 30% afirmam que o fazem uma vez por semana, enquanto outros 25% leem todos os dias. Os leitores (42%) ainda elegeram o domingo como o melhor dia da semana para se ler jornal.



O estudo aponta que o maior percentual de leitura se encontra no Sul do país, 54%. O Nordeste é o que apresenta pior índice de leitura dos jornais; apenas 28% dos nordestinos admitem lê-los. Os adultos na faixa etária de 25 a 39 anos são os que costumam mais ler jornal, já 45% dos jovens de 16 a 24 anos preferem ler revistas.



Do público leitor de revista (35%), metade apontou a revista Veja com uma das mais lidas, enquanto 16% dos entrevistados preferem a Época. Revistas de entretenimento como Caras, Contigo e Nova também foram votadas na pesquisa.



O cruzamento de dados do estudo mostrou que grande parte dos entrevistados que costuma ler livros e revistas também lê jornais. Quase a metade, 47% dos entrevistados, costuma ler livros, sendo que 30% leem apenas em finais de semana e 17% cultivam o hábito de leitura diária. Mais da metade afirmou que não leem livros (53%).



A televisão foi apontada como o canal de comunicação mais utilizado pela população brasileira (97%). Os canais de televisão aberta são os mais assistidos (83%). Outros 10% assistem também canais de TV por assinatura. No total, os canais abertos são assistidos por 94% dos entrevistados. Apenas 3% afirmaram que assistem somente os canais por assinatura.



Os telejornais são considerados, em maior proporção, como a programação televisiva mais relevante (65%). A novela foi a segunda programação considerada mais importante, com 16%.



A Rede Globo é o canal de televisão preferido entre os entrevistados, com 70% de indicação dos entrevistados. Já a Rede Record apresentou o segundo percentual de preferência (13%), ficando a frente do SBT, com 5% dos votos. O Jornal Nacional, da Rede Globo, é o telejornal mais assistido do país (56% da preferência). O Jornal da Record aparece em seguida, com 7%.



A confiança na emissora foi apontada como o principal motivo para assistir o Jornal Nacional por 28% dos entrevistados. No caso do Jornal da Record a preferência foi motivada, principalmente, pela identificação com as notícias veiculadas (27%) e pela confiança na emissora (26%).



William Bonner é mais confiável - A dupla de apresentadores do Jornal Nacional lidera o ranking de comunicadores mais confiáveis do país. Para 34% dos entrevistados, William Bonner é o apresentador mais confiável. Outros 18% consideram Fátima Bernardes a apresentadora que se pode mais confiar. Em terceiro lugar encontra-se Boris Casoy, da Rede Bandeirantes, com 4% das indicações.



Bonner também foi destacado como comunicador que auxilia na decisão de opinião ou mudanças de idéia (12%). Contudo, a maioria (85%) dos entrevistados afirma que nenhum comunicador influenciou na formação da opinião ou alguma mudança de ponto de vista.



O rádio também é muito utilizado para se informar (80% dos entrevistados) e, embora tenha um percentual inferior ao da televisão, constitui um índice muito elevado e significativo. Entre os ouvintes de rádio predomina a preferência pela programação musical (69%). O noticiário foi citado por 19% como a programação preferida, seguido do futebol, com 5%. Com isso, se verificou o predomínio de rádios FM (programação predominantemente musical) sobre rádios AM (programação predominantemente jornalística). Rádios FM são ouvidas por 73% dos usuários de rádio, enquanto que rádios AM são ouvidas por apenas 31% dos usuários.



A grande maioria escuta rádio em casa (70%), enquanto outros 21% no carro. Muitos usuários escutam rádio no trabalho (18%), sendo que o mesmo percentual escuta no celular. Rádios comunitárias (12%) e internet, 10%, também foram votadas.



Meios de comunicação modernos - A internet se consolidou como um dos principais responsáveis pela chamada revolução na comunicação mundial. Atualmente, devido ao constante aumento de usuários de computadores em todo o mundo, é considerado um meio de comunicação de massa. Os dados apontam que 46% da população brasileira maior de 16 anos costumam acessar a internet, dos quais 66% possuem acesso em sua própria residência. A banda larga via cabo é o tipo de conexão de 65% dos entrevistados que possuem internet em casa.



O acesso à internet está associado às classes de renda e idade do entrevistado. Entre os entrevistados de renda familiar mais alta - superior a dez salários mínimos mensais - o percentual de acesso à internet é de 80%. Esta proporção cai à medida que diminui a renda, alcançando 23% entre os entrevistados de renda familiar de até dois salários mínimos. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram percentuais mais elevados de acesso à internet, superiores a 45%. O Norte apresentou uma proporção de 39%, e o Nordeste, 37%.



Do público mais jovem - 16 a 24 anos - 69% afirmaram usar a internet, sendo que o lazer é principal motivo para este acesso. Já entre os internautas de idade superior a 40 anos, o trabalho e a busca por informações são os principais motivos de acesso.



Entre os principais serviços oferecidos pela web, destaca-se o site de busca e pesquisa Google, utilizado por 72% dos internautas. Os sites e redes de relacionamento social também são utilizados por parcela expressiva dos internautas brasileiros: 65% freqüentam o Orkut e 65% utilizam a ferramenta de mensagens instantâneas MSN.



Conclusões dos pesquisadores - Os pesquisadores concluíram que a televisão e o rádio se constituem nos meios de comunicação de maior abrangência da população brasileira. Os meios de comunicação impressos são consumidos em menor intensidade, em comparação à televisão e a rádio. O hábito de leitura da população apresentou relação direta com o nível de escolaridade e renda familiar. A internet no Brasil segue a tendência de crescimento mundial no número de usuários.



A internet se constitui no principal meio concorrente à televisão em determinados segmentos. Apesar de esse último ser o veículo de maior abrangência nacional e possuir acesso a todos os segmentos da sociedade, perde espaço à internet junto ao público de escolaridade e renda mais alta, e principalmente junto aos públicos de classe C e mais jovem.



Foi identificado um público de alta predisposição e intensidade de consumo de meios de comunicação. Esse público é formado por um grupo de indivíduos que costuma ler jornal diariamente, ou se não lê jornal diariamente, costuma ler alguma revista. Costuma ouvir rádio e assistir televisão entre uma e duas horas diárias, priorizando a programação de notícias. É internauta e costuma navegar no mínimo nove horas semanais.



Os pesquisadores da Meta Pesquisas de Opinião entrevistaram pessoas com mais de 16 anos residentes em domicílios particulares em todo o território brasileiro, entre homens e mulheres de diferentes renda familiar mensal e escolaridade. A pesquisa foi aplicada em uma amostra de 12 mil domicílios, totalizando a realização de 12 mil entrevistas em 539 municípios em todos os estados do país.

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11 Junho 2010Carta a um amigo petista

Segue texto de Frei Betto *



Meu caro: sua carta me chegou com sabor de velhos tempos, pelo correio, em envelope selado e papel sem pauta, no qual você descreve, em boa caligrafia, a confusão política que o atormenta.



Pressinto quão sofrido é para você ver o seu partido refém de velhas raposas da política brasileira, com o risco de ser definitivamente tragado, como Jonas, pela baleia..., sem a sorte de sair vivo do outro lado.



A política é a arte do improviso e do imprevisto. E como ensina Maquiavel, trafega na esfera do possível. O sábio italiano foi mais longe: eximiu a política de qualquer virtude e livrou-a de preceitos religiosos e princípios éticos. Deslocou-a do conceito tomista de promoção do bem comum para o pragmatismo que rege seus atores - a luta pelo poder.



Você deve ter visto o célebre filme "O anjo azul" (1930), que imortalizou a atriz Marlene Dietrich e foi dirigido por Joseph von Stemberg e baseado no livro de Heinrich Mann, irmão de Thomas Mann. É a história de uma louca paixão, a do severo professor Unrat (Emil Jannings) por Lola-Lola, dançarina de cabaré. Ele tanta aspira ao amor dela, que acaba por submeter-se às mais ridículas e degradantes situações. Torna-se o bobo da corte. Nem a cortesã o respeita. Então, cai em si e procura voltar a ser o que já não é. Em vão.



Me pergunto se o PT voltará, algum dia, a ser fiel a seus princípios e documentos de origem. Hoje, ele luta por governabilidade ou empregabilidade de seus correligionários? É movido pela ânsia de construir um novo Brasil ou pelo projeto de poder? Como o professor de "O anjo azul", a paixão pelo poder não teria lhe turvado a visão?



Você se pergunta em sua carta "onde o socialismo apregoado nos primórdios do PT? Onde os núcleos de base que o legitimavam como autorizado porta-voz dos pobres? Onde o orgulho de não contar, entre seus quadros, com ninguém suspeito de corrupção, maracutaias ou nepotismo?".



Nunca fui filiado a nenhum partido, como você bem sabe e muitos ignoram. É verdade que ajudei a construir o PT, mobilizei Brasil afora as Comunidades Eclesiais de Base e a Pastoral Operária, participei de seus cursos de formação no Instituto Cajamar e de seus anteparos, como a Anampos e o Movimento Fé e Política.



Prefeitos e governadores eleitos pelo PT me acenaram com convites para ocupar cargos voltados às políticas sociais. Tapei os ouvidos ao canto das sereias. Até que Lula, eleito presidente, me convocou para o Fome Zero. Aceitei por se destinar aos mais pobres entre os pobres: os famintos.



O governo que criou o Fome Zero decidiu por sua morte prematura e deu lugar ao Bolsa Família. Trocou-se um programa emancipatório por outro compensatório. Peguei o meu boné e voltei a ser um feliz ING, Indivíduo Não Governamental. Tudo isso narrei em detalhes em dois livros da editora Rocco, "A mosca azul" e "Calendário do Poder".



Amigo, não o aconselho a deixar o PT. Não se muda um país vivendo fora dele. O mesmo vale para igreja ou partido. Há no PT muitos militantes íntegros, fiéis a seus princípios fundadores e dispostos a lutar por uma nova hegemonia na direção do partido.



Ainda que você não engula essas alianças que qualifica de "espúrias", sugiro que prossiga no partido e vote em seus candidatos ou nos candidatos da coligação. Mas exija deles compromissos públicos. Lute, expresse sua opinião, faça o seu protesto, revele sua indignação. Não se sujeite à condição de vaca de presépio ou peça de rebanho.



Se sua consciência o exigir, se insiste, como diz, em preservar sua "coerência ideológica", então busque outro caminho. Nenhum ser humano deve trair a si próprio. Quando o faz, perde o respeito a si mesmo, como o professor de "O anjo azul". Mas lembre-se de que uma esquerda fragmentada só favorece o fortalecimento da direita.



A história não tem donos. Muito menos os processos libertadores. Tem, sim, protagonistas que não se deixam seduzir pelas benesses do inimigo, cooptar por mordomias, corromper-se por dinheiro ou função. Nunca confunda alianças táticas com as estratégicas. Ajude o PT a recuperar sua credibilidade ética e a voltar a ser expressão política dos movimentos sociais que congregam os mais pobres e as bandeiras que exigem reformas estruturais no Brasil.



Lembre-se: para fazer a omelete é preciso quebrar os ovos. Mas não se exige sujar as mãos.



[Autor de "Diário de Fernando - nos cárceres da ditadura militar brasileira" (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org - twitter - @freibetto - Copyright 2010 - FREI BETTO - É proibida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].



* Escritor e assessor de movimentos sociais

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10 Junho 2010Jornalistas Brasileiros no Século 21, visões sobre a profissão

Por Heloiza Golbspan.

Amigos e Colegas,



Finalmente divulgo alguns resultados gerais de minha enquete com 624 jornalistas de todo o Brasil feita em 2009. Desculpem o atraso. O estudo será publicado este ano no livro The Global Journalist, editado pelo veterano pesquisador David Weaver. Aqui vai um resumo de alguns dados que fazem parte do capítulo sobre o Brasil. O conteúdo da pesquisa também será apresentado em Julho de 2010 na conferência da Association for Media and Communication Research - IAMCR – em Braga, Portugal (http://iamcr.org/congress/braga-2010).



A enquete foi enviada por email para 1,000 jornalistas de todo o país, incluindo aqueles que trabalhavam full time em todo o tipo de mídia e em assessorias de imprensa. No total, foram enviados convites para participar da pesquisa a profissionais de 48 jornais, 62 revistas, 8 redes de televisão e radio, 25 portais, 200 assessorias de imprensa e 18 escritórios de imprensa de órgãos do governo em 26 estados. O questionário foi montado com a ajuda de um software chamado Survey Monkey, que também ajuda na análise estatística dos resultados (https://www.surveymonkey.com).



Dados Demográficos

A enquete foi respondida por um número equilibrado de homens (51.7 % ) e mulheres (48.3 %). Entre os que responderam à enquete, quase 40% trabalham em jornais, 12% em televisão, outros 12% em assessorias de imprensa privadas, 11% em publicações online, 8% em revistas, 6.4% em assessorias de comunicação em empresas públicas, 2.4% em agências de notícias e 1.6 % em rádio. No total, 27% trabalham como reporteres, 15.9% como editores, 15.7% como consultores ou assessores, 6.2 %como colunistas, 6% como editores executivos, e 5.6 % como editores-assistentes. Os outros 23.6% foram enquadrados na categoria “outros cargos”, incluindo correspondentes estrangeiros, editorialistas, âncoras e produtores de noticiários. A maioria trabalha full time (80%) e 43.4% produz conteúdo para mais de um veículo de uma mesma empresa. Um número equivalente de homens e mulheres trabalha como editores, mas mais mulheres estão nas redações como reporteres, enquanto mais homens trabalham como reporteres especiais, colunistas, diretores de redação, editorialistas e correspondentes estrangeiros. Há mais mulheres nas assessorias de imprensa, estações de TV e revistas; e mais homens em jornais diários, publicações online e estações de rádio.



Os resultados demográficos mostram que 51 % são casados, têm em média dois filhos e em média 16 anos de experiência profissional. As mulheres predominam entre os solteiros. A idade média dos profissionais é de 39 anos. Os homens tendem a ser um pouco mais velhos (42 anos) e as mulheres, mais jovens (36 anos). Os jornalistas autônomos tendem a ser mais velhos e os que trabalham em empresas online tendem a ser mais jovens. Um terço dos profissionais pesquisados tem curso de pós-graduação, sendo que mais mulheres do que homens estavam estudando quando responderam à pesquisa. Cerca de 20% começaram um curso de pós-graduação, mas desistiram.



Politicamente, 45.8% dos jornalistas se definem como sendo de esquerda (resultado semelhante à minha pesquisa realizada em 1998 com jornalistas de São Paulo) e 36.1% se definem como sendo de centro-esquerda, mas poucos se identificam com algum partido político, ao contrário do que registrei em 1998. Em 2009, 90.4% declararam não apoiar nenhum partido político; só 6.1% apoiam o PT e 3.5 % apoiam o PSDB. A maioria não pertence a organizações profissionais (80.5%) e 38% são filiados à Fenaj.



O que pensam da profissão, do jornalismo e da Internet

Cerca de 43% dos jornalistas estão satisfeitos com a profissão, principalmente os que trabalham em televisão (34.5%), órgãos do governo (31. 3%) e em assessorias (31.2%). Os menos satisfeitos são os profissionais autônomos (28.1%) e os que trabalham em revistas (15%). Somente 10.5% se declaram totalmente insatisfeitos com a profissão. Mais homens ( 24.6 %) do que mulheres (17.9 %) estão satisfeitos profissionalmente. Os níveis de satisfação ou insatisfação profissional estão relacionados à não-obrigatoriedade do diploma de jornalismo, baixos salários, carga horária, oportunidades de crescer na empresa para a qual trabalham, falta de autonomia no trabalho, insegurança em relação ao emprego e interferências da linha editorial da empresa na produção de conteúdo. O uso de novas tecnologias nas redações assustam os mais velhos e são motivo de satisfação profissional para os mais jovens. Um quarto dos que responderam à pesquisa se dizem otimistas sobre a profissão. A eliminação do diploma de jornalismo para atuar na profissão foi apontada como causa direta do pessimismo de 53.3% da amostra. Em relação ao diploma, 58 % é a favor do requerimento, 36.6% é contra e 5.3 % não têm opinião a respeito.



Os jornalistas acreditam que a Internet melhorou a distribuição rápida da informação (98.1%), a participação do público (92.1%), a variedade no noticiário (78.8%) e o acesso às fontes (65.1%). Entretanto, a maioria acha que a Internet diminiu a precisão no noticiário (76%), a credibilidade do noticiário (75.1%), a responsabilidade jornalística (74%), o jornalismo investigativo de qualidade (71.5%), e a qualidade da análise jornalística (62.8%). Além disso, a maioria (79 %) acha que a Internet multiplicou a opinião no jornalismo. Nas questões abertas, os jornalistas manifestaram o que muitos profissionais discutem no mundo inteiro: a Internet aumentou a independência e a democratização da notícia, mas também multiplicou o jornalismo de celebridade (também chamado de infotainment) e o jornalismo de press release. Muitos reclamaram que as empresas de jornalismo online publicam as mesmas noticias em estilos semelhantes para um público que presta pouco atenção ao que acontece no mundo.



No dia a dia, os jornalistas usam a Internet para ler noticias (86.9 %) e lidar com press releases (72%). Dois terços da amostra buscam por nomes, endereços, fontes e informação específica para a produção de notícias e reportagens. Poucos escutam webcasts ou assistem videos online (17.5 %); só 10.5% usam programas de análise de dados como Excel e 9.2% fazem entrevistas por email. Embora muitos dos recursos oferecidos pela Internet ainda são pouco utilizados, os jornalistas entrevistados são fãs da chamada social media: 51.2% mantêm blogs, 67.6% usam Instant Messenger, 65.1% usam programas como Facebook e Orkut e 46.2% estão no Twitter. Um terço da amostra acha que os blogs estão redefinindo as regras do noticiário e quase a metade dos entrevistados acredita que os blogs oferecem mais análise e dão mais furos que a mídia tradicional.



Como em pesquisas anteriores e em sintonia com jornalistas de outros países, os entrevistados acreditam que o papel da mídia é o de investigar e interpretar os fatos , principalmente os que se referem às ações do governo (79%) e aos grandes problemas nacionais (72.2%). A discussão de temas políticos aparece em terceiro lugar, como indicaram 63.4% da amostra; a discussão de grandes problemas internacionais aparece em quarto lugar (54.8%), e a necessidade de motivar os cidadãos a discutirem temas de interesse público aparece em quinto lugar (51.4%).



Dividida em vários segmentos, a enquete investigou ainda a opinião dos jornalistas sobre liberdade de imprensa, ética, censura e outros aspectos. O questionário oferecia diferentes afirmações sobre as quais os jornalistas deveriam indicar se concordavam ou discordavam. As opções que variam de “concordo muito” a “discordo muito” são parte da terminologia universalmente utilizada em enquetes para medir a percepção das pessoas sobre diferentes temas. Só 9.4% dos jornalistas concordou muito com a afirmação de que o jornalismo brasileiro segue as normas éticas e 55.7% concordou um pouco. Em suma, dois terços concordam com a afirmação e aproximadamente um terço discorda. Além disso, 89.5% concordam que existe autocensura nas empresas jornalísticas enquanto 10.5% discordam; 73.6% dos profissionais concordam que o jornalista brasileiro é sensacionalista e 26.4% discordam; 74.1% concordam que o jornalismo brasileiro é superficial e 26% discordam; 74.9% concordam que o jornalismo brasileiro é exercido com responsabilidade e 25.1% discordam; e 46.9% concordam que as empresas jornalísticas são independentes e 53.1% discordam dessa afirmação.



Os dados aqui apresentados são apenas um resumo de uma ampla pesquisa e devem ser analisados em contexto. A enquete foi realizada na segunda metade de 2000 via online, e incluiu questões fechadas de múltipla escolha e questões abertas onde os jornalistas manifestaram sua opinião, seguindo os padrões de pesquisa científica neste campo. Aproveito para agradecer a todos que participaram desta pesquisa e estou à disposição para a produção de análises mais detalhadas, apresentações e debates sobre os resultados.



Heloiza Golbspan Herscovitz, Ph. D

Jornalista e Professora de Jornalismo da California State University de Long Beach

heloiza@journalism

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